A tecnologia é tudo para você? E o que o seria nada pra você?
Filosoficamente, estas perguntas possuem uma infinidade de respostas,
mas quando nos referimos aos termos de uma maneira mais científica,
a história muda de figura. Atualmente, já possuímos explicações para os
espaços vazios do universo e até mesmo para algumas coisas que existem
nele (sim, o vazio não é completamente vazio).
Junto com o nada, temos algumas outras palavras que precisam de
explicações mais elaboradas: o “zero”, por exemplo. O número foi criado
para facilitar os sistemas matemáticos, mas na verdade ele não existe.
Afinal de contas, ele é a representação numérica do nada.
E o vácuo? Como nós já explicamos em um artigo sobre como seria morrer no vácuo,
trata-se de um espaço vazio e sem matéria (visível ou invisível) no
espaço. Isso nós já sabemos, mas agora vamos aprofundar um pouco os
temas e mostrar coisas realmente novas sobre o “nada”.
1. Existe mais “nada” do que “alguma coisa”
Olhe para algum lugar da sua rua e pense o que você mais consegue ver. Casas, carros, calçadas e cachorros estão por todos os lugares, mas o que mais existe ali é exatamente o que você não enxerga. Mas ainda não estamos falando do “nada”, estamos falando do oxigênio e outros gases, que são invisíveis.2. Civilizações clássicas não conheciam o “zero”
Imagine que você faz parte de uma civilização grega e precisa contar o número de escravos que possui. Um, dois, três ou nenhum? Se a sua resposta fosse essa última, você seria obrigado a dizer que possui “não” escravos. Por quê? Simplesmente porque o “zero” não existia.O mesmo se aplica aos romanos, que só foram aceitar o algarismo quando a matemática arábica foi adotada como padrão – até então, contava-se por I, II, III, IV, V e assim por diante. Em Roma, para indicar a ausência de algum número, utilizava-se a palavra “nulla”.
Mas quando falamos de outras civilizações, como os maias, a história é diferente. Escritas datadas dos primeiros séculos depois de Cristo mostram a existência de um símbolo utilizado para definir a ausência. Não era o “zero” como lemos hoje, mas possuía a mesma função matemática.
3. O “zero” é um assassino matemático
Não existe número mais carrasco do que o “zero”. Em contas simples de adição e subtração, ele não oferece nenhuma reação, mas quando falamos de contas um pouco mais complexas tudo fica diferente. Um exemplo básico: (35 x 7 + 66 + 5 x 8) = 351. Agora vamos fazer o mesmo cálculo, mas com uma diferença bem pequena: (35 x 7 + 66 + 5 x 8) x 0. Qual o resultado? Exato: seria 0.Qualquer multiplicação funciona dessa maneira. Basta colocar um “zero” para que o resultado seja anulado. E quando dividimos por zero? Aí, as consequências são catastróficas. Não é possível dividir pelo número, o que causa erros na maior parte das calculadoras e também nas mentes humanas.
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